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Berlin cancels Iran modern art exhibit after bureaucratic run-ins

An exhibition on art from Iran has been canceled after Iran's President reportedly refused to issue papers for the artworks to be exported to Berlin. The cancelation comes after serious accusations of Holocaust denial.
It was supposed to be a major highlight for the cultural year ahead, and an important signal in improving ties between Iran and the West. But the planned exhibit "The Tehran Collection - Tehran Museum of Contemporary Art in Berlin" has now had to be called off entirely. The president of the Prussian Cultural Heritage Foundation (Stiftung Preussischer Kulturbesitz) Hermann Parzinger announced earlier that the much-anticipated art show would no longer be taking place.
After repeatedly suffering teething problems, the foundation "regrettably had to decide to take this step," Parzinger said, adding that he had no choice but to cancel the intercultural cooperation agreement signed with the Tehran Museum of Contemporary Art (TMoCA) after Iran had failed to produce required export permits for artworks intended to be shown in Berlin.

The Tehran Museum for Contemporary Arts (TMoCA) in recent years has started to show some of the previously banned art treasures from its vaults
The bureaucratic issue as well as other stumbling stones resulted in the art exhibition being delayed once before, with an intended opening date of December 4, 2016, being indefinitely postponed earlier in the year.
"We can't stand for any further delays," he stressed, underlining that his foundation was part of the government-run Berlin State Museums group (Staatliche Museen zu Berlin), which could not afford to have further changes applied to its planning for the year ahead.
Parzinger said that his foundation would remain "in dialogue" with Iran, adding that the Prussian Cultural Heritage Foundation was always keen to nurture culture exchange.
A Holocaust on art
The exhibit was regarded as another key step in the overall notion of rapprochement between Iran and the West. Following the 2015 nuclear deal framework with Iran, of which Germany was also a signatory, the Prussian Cultural Heritage Foundation initiated the exchange, hoping to help open Iran further to the rest of the world by inviting the TMoCA to hold a show at the prestigious Berlin Portrait Gallery (Berliner Gemäldegalerie).
Bundesaußenminister Frank-Walter Steinmeier in Teheran (picture-alliance/dpa/B. von Jutrczenka)
Politicians like German Foreign Minister Frank-Walter Steinmeier were instrumental in facilitating the planned exchange but had to distance themselves later
In addition to highlighting Iranian artists such as Mohsen Vaziri Moghaddam and Faramarz Pilaram, the artworks-on-loan from the TMoCA were supposed to include important pieces of modern art from the West, including masterworks by Claude Monet, Pablo Picasso and Jackson Pollock.
These artworks had reportedly been purchased by Iran's then-reigning Pahlavi dynasty during the late 1970s but had since been largely stored away in vaults since the Islamic revolution of 1979.
But from the onset, the idea of the exhibition in Berlin suffered several setbacks, most notably arising from controversy surrounding the TMoCA's director, Majid Mollanoroozi, whose institution had hosted several exhibits on so-called Holocaust caricatures in the past, which present the mass genocide of Jews during World War II as fiction. Several German politicians have had to distance themselves from the initiative following those revelations.
The cancelation of the art show is considered a setback for outgoing German Foreign Minister Frank-Walker Steinmeier's legacy.
Fonte: Deutsche Welle 

REPORTAGEM: Chanucá, a tradicional festa judaica das luzes

Em vários cantos do mundo, judeus dão início às comemorações e iluminam casas e sinagogas durante oito dias. Conheça as origens, significados e tradições da famosa Festa das Luzes.

Família judia comemora Chanucá em Nova York, nos EUAAno após ano, lares judaicos de todo o mundo se enchem de luz para comemorar o Chanucá, um importante feriado do judaísmo, também conhecido como Festa das Luzes. A celebração tem início no dia 25 do mês judaico de Kislev, e se estende por oito dias consecutivos. Em 2015, no calendário gregoriano, a festa começou na noite desta segunda-feira (06/12).
Em hebraico, a palavra "chanucá" significa "dedicação". A festividade comemora a vitória da luz contra a escuridão, a preservação do espírito de Israel e a liberdade religiosa. Os judeus aproveitam o feriado para se reunir em família, recitando bençãos e cânticos de louvor.
O principal símbolo da Festa das Luzes é a chanuquiá, um candelabro com oito braços menores, e um mais alto ao centro. No entardecer do primeiro dia de Chanucá, os judeus acendem a primeira das oito velas. Em cada noite subsequente, acrescenta-se uma nova vela à esquerda, até que o candelabro esteja completamente aceso ao fim de oito dias.
O momento de acender a chanuquiá costuma reunir todos os membros da família – e as crianças também podem ajudar, desde que sejam capazes de segurar as velas com segurança. Por ter um propósito sagrado, a luz não pode ser usada para nenhum outro fim, como leitura ou trabalho.
Atualmente, há vários costumes sobre onde posicionar a chanuquiá – alguns judeus a colocam sobre uma mesa ou no lado esquerdo da porta de entrada. O local mais comum, porém, é próximo a janelas, de modo que o candelabro fique de frente para a rua. Isso porque, segundo o costume, é preciso espalhar a luz.
Todos os anos, uma chanuquiá de dez metros de altura – a maior da Alemanha – é colocada em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim, durante todo o período de Chanucá. Candelabros semelhantes também são erguidos em frente à Casa Branca, em Washington, na Praça Vermelha, em Moscou, e na Avenida Paulista, em São Paulo.
Todos os anos, uma enorme chanuquiá é montada em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim
Todos os anos, uma enorme chanuquiá é montada em frente ao Portão de Brandemburgo, em Berlim
A origem da tradição
O hábito de acender as oito velas está baseado em uma história do ano 165 a.C, descrita em livros como o Talmude. Nessa época, Israel era governado pelo rei assírio Antíoco 4º, um tirano que impôs a cultura helenística e teria proibido os "judeus de serem judeus".
Com um pequeno exército, os rebeldes, conhecidos como macabeus, reconquistaram o Templo Sagrado de Jerusalém e conseguiram restaurar a cultura judaica. Foi durante a reconquista que, para os judeus, ocorreu o "milagre da luz".
Para purificar o templo após a retomada, seria preciso acender ali, com azeite puro, a Menorá – um candelabro de sete braços. Mas os macabeus encontraram somente uma pequena ânfora com o óleo, em quantidade suficiente para durar apenas um dia.
Segundo a lenda, entretanto, a chama permaneceu milagrosamente acesa por oito dias, tempo necessário para que os macabeus conseguissem produzir um novo azeite. Desde então, a Festa das Luzes é celebrada pelos judeus durante o mesmo período.
Costumes da festividade
Cada comunidade carrega suas tradições únicas de Chanucá, mas há alguns costumes que são praticados mundialmente pelos judeus durante o período de festas, incluindo o próprio acender das velas, algumas tradições culinárias e jogos específicos para crianças.
O 'sufganiyot', doce que lembra um sonho, é um dos pratos típicos servidos durante o feriado de Chanucá
O 'sufganiyot', doce que lembra um sonho, é um dos pratos típicos servidos durante o feriado de Chanucá
Como o feriado comemora o milagre do óleo, é tradicional servir comidas fritas nas sinagogas e nos encontros em casa. O menu típico inclui sonhos (sufganiyot) e panquecas de batata ralada (latkes). Costume menos difundido, mas ainda assim presente, é preparar pratos à base de laticínios, como bolinhos de queijo.
Outra tradição da Festa das Luzes é o jogo do pião (dreidl ou sevivon, em iídiche), onde estão escritas – em hebraico – as primeiras letras da frase "Aconteceu um grande milagre". As crianças jogam o pião e, dependendo da letra que se revelar, podem ganhar dinheiro.
O Natal dos judeus?
Chanucá é considerado um dos feriados judaicos menos importantes, já que não está relatado na Torá – escrituras religiosas do judaísmo. Mas, por conta de sua proximidade com o Natal do cristianismo, a festa ganhou maior significado nos últimos tempos.
A troca de presentes, por exemplo, comum no feriado que celebra o nascimento de Jesus, acabou se tornando parte intrínseca da Festa das Luzes.
Para muitos pais judeus que vivem em países cristãos, trazer importância ao Chanucá, tornando-o um evento especial, é uma forma de fazer com que os filhos não se sintam excluídos de toda a festividade que ocorre ao seu redor durante o Natal.
Fonte: Deutsche Welle (07.12.2015)